quinta-feira, 16 de agosto de 2012

No último dia 23 de julho, ocorreu em São Paulo, o evento que reúne mais de 100 estudantes, brasileiros e internacionais. O física Latino Americano. Financiado e patrocinado por países Europeus e Norte Americanos, ele acontece anualmente. Mas esse ano, foi diferente. Esse ano, quem ganhou em primeiro lugar, foi a estudante brasileira de 14 anos, Thyelle Dias. Naturalizada de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, a menina sonha em se tornar uma astrofísica. E esse ano, o tema do concurso foi; A astrofísica teórica, generalidade dos buracos e negros, e equações gravitacionais do Universo nebuloso. Um tema bem extenso, ela é a primeira brasileira a ganhar o concurso em primeiro lugar. Este ano, patrocinadíssimo pela França.  Quem ganhou em segundo lugar, foi o estudante de 16 anos, da Argentina, José Hernandez. Ele, deu uma entrevista ao jornal Paulista na coluna científica, e relatou: " Eu queria o primeiro lugar, é claro! Todos querem, mas ganhar em segundo, me fez ver que todos tem sua vez. E ela teve a dela!"
O terceiro a vencer o concurso, foi o estudante boliviano de 17 anos, Mário Arnone. Ele também de uma entrevista ao mesmo jornal e disse: " Ganhei por minha mãe, ela tem orgulho de mim. E me tornarei um físico. Por ela". Mas quem fez sucesso mesmo, foi a estudante Thyelle. Que repentinamente, quando já estava na sua cidade de volta, recebeu um convite inesperado para ir a França, ser entrevistada pela comitê astronômica de jornalistas científicos. Ela deu diversas entrevistas, e participou de várias palestras internacionais. No concurso, foram duas provas; Uma oral, e outra escrita. Mais dois trabalhos e uma palestra. E Thyelle, tirou nota máxima em todos. E no fim do ano, ela terá mais surpresas; Escreverá outro trabalho de física para ser apresentado no CERN ( Acelerador de partículas na França) E na ESA
( Agência Espacial Européia). Mas isso em dezembro. E ela afirma estar muito ansiosa. Aqui, no nosso blog, relatamos a entrevista que ela deu em inglês, para a jornalista norte americana Ann Jordan. Na frança, em Paris. A entrevista foi publicada na revista francesa Science Français. E sem contar a galeria de fotos que ficará marcada na França.

                                               ( Entrevista em inglês traduzida pelo Google Tradutor. Fonte: Science Français. Adaptado do dia 04/08/2012. França, Paris. Monde Walli. TV 5, Amerique Latine.)

ESTUDANTE BRASILEIRA É A PRIMEIRA DE SUA NAÇÃO A VENCER CONCURSO DE FÍSICA EM PRIMEIRO LUGAR. 

A estudante brasileira Thyelle Dias, venceu esse ano, um concurso de física, organizado pela ESA. Esse ano, ela venceu com tudo sob a França. E por isso Está aqui, fazendo sucesso e sendo considerada como o novo fenômeno da física mirim. E ela da detalhes aqui, nessa entrevista

Como você se sente, ao saber que é a primeira estudante do Brasil, a vencer em primeiro lugar esse concurso?

Me sinto completamente feliz, e honrada! Nunca esperava isso de mim mesma! Estou completamente orgulhosa! Estou até chata por causa disso! Falando pra todo mundo! (risos)

Seu trabalho de física no concurso, foi considerado um ícone na sociedade da ESA e do CERN.  Disseram que nunca esperavam aquelas palavras e aqueles cálculos de uma menina a sua idade.
Como é esse trabalho?

Nossa!!!Eu fiquei super feliz ao saber que tive a capacidade de fazer um trabalho tão bom assim! É uma maravilha! Eu comentei nesse trabalho de umas cinco páginas, sobre o que era essa força enigmática do Universo. A Energia Escura e a Gravidade. Sempre tive pensamentos complexos dessas duas forças. E sobre o que eu pensava, precisava-se provar matematicamente. BINGO! Todos os números se encaixaram perfeitamente nas equações propostas! E é isso que esperamos.

Você quer se tornar uma astrônoma. Certo?

SIM! Com certeza, amo astronomia! E por isso fiz questão de me jogar nesse concurso. Ele é astrofísica pura! Desejo me dedicar a física teórica, e a astrofísica estelar e galáctica. Também quero trabalhar com dimensões, buracos negros, e forças misteriosas no Universo que nos compõe a nossa volta.

Você, recebeu quais premiações no concurso? 

Ganhei a medalha de ouro, livros, bolsas de estudos e alguns cursos na Europa.

E aí?? Vai topar? Abandonar o Brasil e vir para cá? Foi na França em que você ganhou?

Bem...Ta difícil pensar né? ( Risos ) Eu ganhei 3 cursos e bolsa para universidade. Bem, os cursos, preferi pegar os de férias, sabe? Para que eu possa vir para a França ou outro país, fazer os cursos apenas nas férias...Agora a bolsa de estudos...Meio difícil de querer jogar fora a oportunidade né? (Risos) Mas ainda falta muito para eu vir estudar aqui. Muitas provas, estudos, propostas, palestras...E por aí vai.

Você veio repentinamente para a França, não é? Como que aconteceu tudo isso?

Eu havia voltado para a mina cidade natal, que é Ribeirão Preto. E me ligaram dos EUA, e me disseram que eu teria de voltar a SP, para que eu fosse vir para cá, relatar tudo, né? E palestras a fazerem também. Entrevistas e umas visitinhas, mas isso só são três dias. Tem aulas...E uma vida no Brasil.

Quem você agradece por tudo na sua vida? 

Minhas amigas, Jéssica, por seus conselhos, Laisa, por suas orações, Giulia, por suas ajudas, Carla, por sua força, Helena por seus risos. E dois amigos, meio distantes de mim. Ana e David. O David, por seus conselhos e força que sempre me deu. As vezes, quando eu ir cair, ele me levantava. e a Ana, por ser uma menina espetacular! Inteligente! Ela também venceu um concurso. A diferença é que ela esteve no EUA. E eu, aqui na França!

Quais são seus planos para o futuro?

Estudar muito, e me dedicar para melhorar mais ainda minha pronúncia no inglês. Nem sei como está entendendo meu inglês todo arranhado! ( Risos ).

Seu inglês é muitíssimo bom. Nem parece que fala outra língua...

Obrigada! Achava que estava péssima! ( A entrevista é em inglês)

Na sua opinião, o que mais foi difícil no concurso?

Tudo, mas tudo mesmo ter sido em inglês. Até as palestras. Tudo bem, mesmo tendo o domínio de língua, sempre há coisas em que você não vai entender. Mas eu dei uma volta por cima. Não é possível né?  A cinco anos estudo inglês...

E o mais fácil no concurso?

Talvez as equações. Adoro trabalhar com a matemática. Pra mim, é um conjunto de fatores acessíveis, maravilhosos. Pra mim a matemática é o mistério. Não tenho limites para com ela! Por isso me chamam de anormal. Estudo livros de matemática de faculdade!!! ( Risos)

Você voltará para cá no fim do ano. O que é mesmo, que você fará no CERN, e na ESA?

É um trabalho, outro de física. É como um livro que escreverei. Mas com minhas equações, e minhas opiniões. Com as minhas teorias. Se for bom o bastante, será apresentado na ciência toda. Visitarei o CERN, e farei palestras lá. E na ESA, visitarei os programas espaciais. E muitas outras coisas. Tudo a convite da Associação Espacial da Europa.

Ta toda famosa na França né? Até foi citada no jornal da Amerique Latine...

Que orgulho né? Depois de conquistar essa amarelinha aqui (Pega a medalha de ouro no pescoço e beija e abraça com força a bandeira do Brasil) apareci em tudo, tinha que ser eu!! Fizeram a reportagem no jornal, mas falando do pessoal do CERN, concurso que não participei. E apareci junto, mas foi rápido. Só mostraram o momento que recebi a medalha. Mesmo assim, Conta!!!

Já visitou outros países a palestras?

Sim. A Polônia, a Sérvia e a Alemanha.

Para finalizar essa entrevista, o que você diz as pessoas que sonham, assim como você, que querem vencer?

Eu digo para que nunca desistam de seus sonhos. Porque se você sonha, tem direito de correr atrás e realizar seus sonhos. É seu direito, mas corra atrás com garra.  Para mim, não foi nenhum pouquinho difícil vencer esse concurso. E sim, bem fácil. O mesmo qualquer um pode. Só depende da sua força de vontade. Essa chance que tive, muitos merecem...Mas nem todos a tem...E se eu pudesse, daria para todos essa chance. Sou feliz e orgulhosa por alcançar tudo aquilo que quero...



 Thyelle no laboratório francês com a equipe brasileira. ( sentada de franja)

 Thyelle com o pessoal brasileiro do concurso. No Brasil. ( A do centro de sorriso aberto)
Adaptado da revista francesa  Science Français.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

 estudante paulista Daniel Arjona de Andrade Hara conquistou a medalha de prata na 44ª Olimpíada Internacional de Química (IChO, na sigla em inglês).

Hara já havia conquistado medalhas de ouro na Olimpíada de Química do Estado de São Paulo (OQSP-2012) e na Olimpíada Ibero-americana 
de Química de 2011." Segundo a FAPESP

Nossos campeões

A delegação foi coordenada pelo Prof. Sérgio Melo e pelo Prof Arimateia Lopes.

O nomes dos alunos são:

Daniel Hara (SP) - Prata
Gabriel Matheus Pinheiro (CE) - Bronze
Ramon Gonçalves da Silva (CE) - Bronze
Vitória Medeiros (CE) - Bronze

OBS.: O Brasil é o primeiro da América Latina em número TOTAL de MEDALHAS. 
PORÉM apenas nessa olimpíada ele ficou em SEGUNDO, perdendo para o Peru. Mas seu número total de medalhas ainda é maior.

Rodrigo Sanches Ângelo - Ouro João Lucas Camelo Sá - Prata. Franco Matheus de Alencar Severoe, Rafael Kazuhiro Miyazaki e Henrique Fiúza Gasparini Nascimento - Bronze Maria Clara Mendes Silva - menção honrosa. Com este resultado o Brasil se classificou em 19º lugar entre os países participantes.

Orgulho brasileiro




"A delegação brasileira ganhou quatro medalhas na Olimpíada Internacional de Física (IPhO) realizada entre os dias 15 e 24 de julho, na Estônia."

Nossos campeões

Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho - Ouro;
Guilherme Renato Martins Unzer - Bronze
José Luciano de Morais Neto - Bronze
Lara Timbó Araújo - Bronze
Luís Gustavo Lapinha Dalla Stella - também compôs a equipe do Brasil, mas não foi premiado.

81 países participaram da Olimpíada, mas 66 não conseguiram medalha de ouro.

“E agora, pela segunda vez consecutiva conquistamos medalha de ouro. É sem dúvida um resultado inacreditável. Mais uma vez ficamos à frente de grandes potências no mundo da Física, tais como Estados Unidos, Rússia, Índia e China”, comemora Ronaldo Fogo - coordenador dos cursos especiais de Física do Objetivo.

Fontes: http://tinyurl.com/cfacmjn (G1)
http://www.ipho2012.ee/home/ (site oficial da IPoH)
http://www.objetivo.br/noticias.asp?id=3718(Colégio Objetivo).

Entendendo a física.


Física

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Física
\nabla \cdot \mathbf{B} = 0

\nabla \times \mathbf{E} = -\frac{\partial \mathbf{B}} {\partial t}

\nabla \cdot \mathbf{E} = \rho

\nabla \times \mathbf{B} = \frac{\partial \mathbf{E}} {\partial t} + \mathbf{J}
As Equações de Maxwell
Física
História da Física
Filosofia da Física
Física (do grego antigo: φύσις physis "natureza") é a ciência que estuda a natureza e seusfenômenos em seus aspectos mais gerais. Analisa suas relações e propriedades, além de descrever e explicar a maior parte de suas consequências. Busca a compreensão científica dos comportamentos naturais e gerais do mundo em nosso torno, desde as partículas elementaresaté o universo como um todo.[1][2] Com o amparo do método científico e da lógica, e tendo amatemática como linguagem natural, esta ciência descreve a natureza através de modelos científicos. É considerada a ciência fundamental, sinônimo de ciência natural: as ciências naturais, como a química e a biologia, têm raízes na física. Sua presença no cotidiano é muito ampla, sendo praticamente impossível uma completíssima descrição dos fenômenos físicos em nossa volta. A aplicação da física para o benefício humano contribuiu de uma forma inestimável para o desenvolvimento de toda a tecnologia moderna, desde o automóvel até os computadores quânticos.[nota 1]
Historicamente, a afirmação da física como ciência moderna está intimamente ligada ao desenvolvimento da mecânica, que tem como pilares principais de estudo a energia mecânica e os momentos linear e angular, suas conservações e variações. Desde o fim da Idade Médiahavia a necessidade de se entender a mecânica, e os conhecimentos da época, sobretudoaristotélicos, já não eram mais suficientes. Galileu centrou seus estudos dos projéteis, dospêndulos e nos movimentos dos planetas, e Isaac Newton elaborou mais tarde os princípios fundamentais da dinâmica ao publicar suas leis e a gravitação universal em seu livro Principia, que se tornou a obra científica mais influente de todos os tempos. A termodinâmica, que estuda as causas e os efeitos de mudanças na temperaturapressão e volume em escala macroscópica, teve sua origem na invenção das máquinas térmicas durante o século XVIII. Seus estudos levaram à generalização do conceito de energia. A ligação da eletricidade, que estudacargas elétricas, com o magnetismo, que é os estudo das propriedades relacionadas aos ímãs, foi percebida apenas no início do século XIX por Hans Christian Ørsted. As descrições físicas e matemáticas da eletricidade e magnetismo foram unificadas por James Clerk Maxwell, e a partir de então estas duas áreas, juntamente com a óptica, passaram a ser tratadas como visões diferentes do mesmo fenômeno físico, oeletromagnetismo. No início do século XX, a incapacidade da descrição e explicação de certos fenômenos observados, como o efeito fotoelétrico, levantou a necessidade de abrir novos horizontes para a física. Albert Einstein publicou a teoria da relatividade geral em 1915, afirmando a constância da velocidade da luz e suas consequências até então imagináveis. A teoria da relatividade de Einstein leva a um dos princípios de conservação mais importantes da física, a relação entre massa e energia, expressa pela famosa equaçãoE=mc². A relatividade geral também unifica os conceitos de espaço e tempo: a gravidade é apenas uma consequência da deformação do espaço-tempo causado pela presença de massa. Max Planck, ao estudar a radiação de corpo negro, foi forçado a concluir que aenergia está dividida em "pacotes", conhecidos como quanta. Einstein demostrou fisicamente as ideias de Planck, fixando as primeiras raízes da mecânica quântica. O desenvolvimento da teoria quântica de campos trouxe uma nova visão da mecânica dasforças fundamentais. O surgimento da eletro e cromodinâmica quântica e a posterior unificação do eletromagnetismo com a força fracaa altas energias são a base do modelo padrão, a principal teoria de partículas subatômicas e capaz de descrever a maioria dos fenômenos da escala microscópica que afetam as principais áreas da física.
A física é uma ciência significativa e influente e suas evoluções são frequentemente traduzidas no desenvolvimento de novas tecnologias. O avanço nos conhecimentos em eletromagnetismo permitiu o desenvolvimento de tecnologias que certamente influenciam o cotidiano da sociedade moderna: o domínio da energia elétrica permitiu o desenvolvimento e construção dos aparelhos elétricos; o domínio sobre as radiações eletromagnéticas e o controle refinado das correntes elétricas permitiu o surgimento daeletrônica e o consequente desenvolvimento das telecomunicações globais e da informática, que são indissociáveis da definição de sociedade civilizada contemporânea. O desenvolvimento dos conhecimentos em termodinâmica permitiu que o transporte deixasse de ser dependente da força animal ou humana graças ao advento dos motores térmicos, que também impulsionou toda uma Revolução Industrial. Nada disso seria possível, entretanto, sem o desenvolvimento da mecânica, que tem suas raízes ligadas ao próprio desenvolvimento da física. Porém, como qualquer outra ciência, a física não é estática. Físicos ainda trabalham para conseguir resolver problemas de ordem teórica, como a catástrofe do vácuo,[3] gravitação quânticatermodinâmica de buracos negros,[4] dimensões suplementares,[5] flecha do tempoinflação cósmica[6] e o mecanismo de Higgs, que prevê a existência do bóson de Higgs, a única partícula ainda não descoberta do modelo padrão que explicaria a massa das partículas subatômicas.[7] Ainda existem fenômenos observados empiricamente e experimentalmente que ainda carecem de explicações científicas, como a possível existência da matéria escura,[8] raios cósmicos com energias teoricamente muito altas[9] e até mesmo observações cotidianas como a turbulência. Para tal, equipamentos sofisticadíssimos foram construídos, como o Large Hadron Collider, o maior acelerador de partículas já construído do mundo, situado na Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN).